Hardware vs Software
Esse é um pensamento complexo que já tenho há algum tempo usando um Sistema Operacional não Windows, no caso o OS/2.
Uma análise que tive pela falta de um plugin, no caso o Macromedia Flash7 no Mozilla. Para quem não conhece esse SO, os programas de windows não rodam nativamente no OS/2, da mesma maneira como os programas de Linux apresentam essa mesma característica. Existem adaptações possíveis como irei citar, entretanto para mim seria muito mais desejável um nativo.
Uma versão do Flash7 vazou na internet e foi divulgado em alguns newsgroups. Até então os usuários OS2zeiros tinham que se contentar com a versão antiga, Flash5 oficial. O qual atualmente se encontra muito defasado frente aos sites que já se utilizam do engine do Flash6 ou 7, dificultando a navegação em várias páginas da internet.
Pessoalmente não gosto de visitar páginas que se usam e abusam dos recursos desse plugin, visto que faço uso de hardware antigo ( K6-2 no caso ) e muitos sites com .swf ( que usa o plugin flash ) tem exigido muito da máquina, tomando não raras vezes quase a totalidade de processamento. Aqui entra o segundo nó da minha análise, o hardware.
Não nego a atração que uma página que se utiliza de flash exerce sobre nós. Aquela animação toda, o som, etc. Muitas delas comerciais, e mesmo as governamentais a usam. Isso em si é muito legal e chamativo.
Muitos jogos online se utilizam de flash, ou mesmo seu irmão mais avançado: o Macromedia Director. Felizmente poucos usam esse último, geralmente jogos que usam de recursos 3D e vetorização e de polígonos.
Apesar de tudo isso, para mim o fato desse plugin tomar tamanho processamento indica uma ineficiência grande de aproveitamento dos recursos de máquina. Mesmo que eu saiba que essa é uma característica generalizada nos softwares atuais.
Claro, há os novos recursos e tal, a inovação.
Ficando cada dia mais complexos e complicados de se entender e construir.
Claro que usando das ferramentas da Macromedia, esse processo é praticamente transparente. Embora existam muitos recursos que só possam ser feitos à mão.
A essa altura, muitos poderão discordar de minhas opiniões citadas, especialmente aqueles que lidam mais diretamente com a confecção de webpages. Não sou dessa área, isso que estou fazendo hoje é a primeira parte do que penso, o meu objetivo na realidade é mostrar um outro aspecto da moeda, que ao mesmo tempo é motivo de entrave e possibilidade de avanços aqui no nosso país. Difícil mas possível, um caminho cheio de pedras.